Gustavo Santos e a arte de se falar do que não se entende

Bom dia!

Chiça, nem consegui dormir bem esta noite. Devo ter sido eu e o Gustavo Santos. Deve ter estado toda a noite a fazer abdominais, para acalmar o espírito. Eu estive a mamar chocolates que sobraram do Natal.

Queria dizer que fui demasiado duro para com Gustavo Santos. Não se pode acusar uma pessoa de algo para a qual não está capacitada à partida, do mesmo modo que não podemos pedir a um ladrilhador para aterrar um airbus no Funchal.

Se olharmos para o CV do famoso gesticulador, percebemos que não é compatível com a existência de raciocínio profundo.
Membro de uma equipa masculina de fitness, com especializaçao em hip-hop, participou numa edição do Big Brother (TVI, Teresa Guilherme), ator em séries como Floribela, Morangos com Açúcar e Malucos do Riso na Praia, vive, neste momento, da apresentação de um programa de decoração e da escrita de livros de auto-ajuda.

Segundo a entrevista que deu à Dica da Semana, cumpriu um dos maiores sonhos quando foi capa da revista Men's Health.

Dito isto, pedir uma opinião conhecedora e esclarecida sobre liberdade de expressão seria o mesmo do que pedir:

#1 - aos membros do Estado Islâmico para darem xi-corações aos jornalistas ocidentais;

#2 - à Júlia Pinheiro para falar mais baixo;

#3 - ao José Carlos Pereira para beber água;

#4 - à Elsa Raposo monogamia;

#5 - a mim para não malhar no Gustavo Santos.

Façam o favor de continuar a preencher com mais pontos. Fiquem também com o resumo do que se passou: