Sábado. A PruX lança mais um livro, depois de ter falhado vários lançamentos de piropos à Sandra, que trabalha do outro lado da rua.
Prometo obrar, de um tipo chamado Pedro e de uma tipa chamada Freitas vem mesmo a preceito. Trata-se de um livro que, como outro publicado nesta semana, tem uma gaja de chispes para o ar.
Era só isso.
A história?
Não sabemos bem, porque ao sábado de manhã preferimos começar a beber desde bem cedinho, só para não sentir a ressaca, em vez de ler livros, como os betinhos que não saem à sexta à noite.
O quê? Tu sabes? Não saíste ontem? Então conta, choninhas!
Prometo obrar não é uma obra; é uma promessa de obra. O autor propõe-se a escrever um livro bom um dia destes e, enquanto esperamos, vai escrevendo escatologia literária. O enredo adensa-se quando percebemos que escrever um livro bom pode vir a não ser possível, pois o autor apaixona-se por metáforas inutéis e comparações simplesmente idiotas.
Já o povo diz: "Quando o amor é cego, a onomatopeia ressente-se."
O povo, como o autor, também tem tendência para ser estúpido.
Já não sabemos em que acreditar.
A não perder!
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