Então uma visitante foi à Assembleia da República e insinuou que os deputados não estavam a fazer nenhum?
Agora toma! O deputado José Magalhães saiu de fazer nenhum e respondeu à visitante.
A visitante disse que os deputados estavam a fazer uma de três coisas:
- Ao telefone;
- A ler anedotas na internet;
- A ver "raparigas avantajadas".
Estar ao telefone é normal, até porque os patrocinadores das campanhas políticas precisam de uma linha aberta para as decisões políticas da sua conveniência.
"A ler anedotas da internet" está na moda, veja-se a recente intervenção de Pires de Lima no hemiciclo.
Consta-se que o PS vai responder com um sketch de Natal recordando a publicidade das Fantasias de Natal: Mário Soares a fazer de velhinho junto à árvore de Natal, a comer os chocolates à criança Tozé Seguro, e este a roubar o coelhinho e a colocar num comboio rumo a Évora, conduzido pelo maquinista José Sócrates e acompanhado por António Costa, que vai de gôndola a partir de Lisboa.
A ver "raparigas avantajadas" pode ser várias coisas.
Se for a bancada do PCP, pode ser a ver antigos discursos da Odete Santos.
Se for o computador de Passos Coelho, pode muito bem ser Angela Merkel a ditar o discurso.
Aliás, segundo José Magalhães, visto da galeria poderia ser tanto raparigas avantajadas como bananas. É o que dá espreitar o portátil do Paulo Portas.
Se calhar, vê-se mesmo mal da galeria e a visitante foi injusta na sua análise.
Até porque ao contrário, do hemiciclo, vê-se muito mal Portugal. Aquilo tanto pode ser um país como um parque de diversões para políticos.
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