Ó meu menino, não se brinca com esta temática!
Porquê?
Porque sim.
Porque sim não é resposta!
O Portas da Corrupção de Aldo Suxley mostra o lado mais obscuro do Facebook. É uma história de intriga, administradores de páginas corruptos e vistos gold.
Ao primeiro dia, Zuckerberg criou o Facebook e era bom. Porém, ainda no primeiro dia, mas da parte da tarde, outros valores se impunham. Zuckerberg tinha que transformar o Facebook numa máquina de fazer dinheiro. A ideia original era criar um espaço democrático virtual, mas depressa viu que as democracias se alimentam de pilim.
Quem beneficiou desta medida foi Johnny Portas, administrador da página de Facebook Submarines in my backyard. A sua página contava com mais de 10 milhões de seguidores mas, para os seus posts chegarem a todos os fãs, tinha que pagar ao senhor Zuckerberg.
Portas ficou indignado: não porque os seus posts não chegavam a toda a gente; mas porque pretendia que os seus posts chegassem a um número de pessoas seleccionadas por ele.
Marcou uma reunião com Zuckerberg e foi aí que se estabeleceu o princípio dos vistos gold. Sempre que Portas publicasse um post pago, saberia se as pessoas que lhe interessavam o tinham visto, através da mensagem 'visto', em tom dourado.
Grande parte dos 10 milhões de seguidores nunca veria esses posts e só saberia da sua existência quando fosse tarde de mais: duas horas depois ou, horror dos horrores, no dia seguinte.
Siga o pavor dos seguidores que não acompanham os posts, na hora, das suas páginas favoritas, tudo porque não tiveram direito a um visto gold.
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