terça-feira, 28 de outubro de 2014

Casa a Arder

As terças com a PruX são assim: sensaboronas.
Porque a questão impõe-se: alguma vez ocorreu alguma coisa boa a uma terça-feira?
Pois não. Há uns anos, faleceu-me um papa-formigas e, apesar de me ter gamado a caixa onde guardava conchas com o formato do sinal da careca do Gorbatchev, não consegui ficar feliz.

Hoje, temos Michael Boobs com Casa a Arder, um thriller que nos leva até aos meandros dos jogos de poder num quartel de bombeiras.
John Stikfaiter é um lutador. Num mundo governado por mulheres, ele quer crescer, contra todos os preconceitos de género.
Desde criança que sonha ser bombeiro, mas todos os amigos gozavam com ele, dizendo-lhe que aquilo não era trabalho para homens; que devia seguir a carreira de bailarino, como o pai, ou de comentador de tendências decorativas, como o seu tio Jonas.
Ainda trabalhou durante uns tempos como actor em musicais, mas nunca conseguiu deixar de sonhar com a carreira menos digna de bombeiro. Ele sabia que ninguém pegava na mangueira como ele.
Arriscou.
No primeiro dia no quartel, foi posto à prova. Dorilene, a Comandante, dispôs o seu regimento frente a frente com John e pediu-lhe que imaginasse que todas as bombeiras tinham o fogo no corpo. O que faria perante tal cenário? John respondeu-lhe que não precisava de imaginar; ele sabia o que fazer. Sem esperar pela deixa de Dorilene, saca da mangueira e lança um jorro nunca visto sobre as bombeiras.
A estupefacção foi total. Ninguém conseguia falar, muito por causa do jorro, que havia enchido as bocas das bombeiras.
Estava dado o primeiro passo.

Não perca o crescimento de John Stikfaiter. Um duro! 

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