O Sábado pós-Halloween traz uma história de horror, perdição e octanas.
Na Shell a Olhar Por Mim de Marta Dartacão Gringo é a história verídica de uma ficção, no mínimo, estúpida.
Marta, uma adulta com mais de 35 anos e que ainda achava que a melhor noite se passava em discotecas, parou para abastecer numa bomba Shell, numa madrugada de "doidivanice".
Foi aí que reparou em Marco, o empregado que estava ao balcão, e sobretudo na forma como este perguntou:
- Quer aproveitar esta promoção de dois pacotes de Gorila por apenas dois euros?
Ela sentiu um sobressalto. Uma promoção só para ela. Nunca ninguém havia feito nada por ela. Já muitos haviam feito com ela. Mas por ela: nenhum. Ficou imediatamente apaixonada e não chegou a ver que o sobressalto que havia sentido tinha sido um reformado que atropelou à saída, que estava a verificar a pressão dos pneus.
Voltou diariamente à bomba, só para ver Marco, que agora lhe falava de promoções de Bollycaos, de Frizes de limão e, acima de tudo, dos dias em que a gasolina sem chumbo 95 estava mais barata 4 cêntimos. Marta, que tinha o depósito do seu carro atestado, começou a atestar o carro a desconhecidos, apenas para poder falar com Marco.
Foi aí que ela ganhou a alcunha de Madre Marta da Shell de Favões e Marco ganhou o prémio de vendedor do mês da zona norte de Favões.
Porém, chegou o dia da tragédia.
Marta, numa das madrugadas de "doidivanice", enganou-se e foi pôr gasolina à BP. Do outro lado de Favões, na Shell, acumulava-se uma fila de pessoas à espera da Madre Marta. Vendo que a santa gasolineira não chegava, as pessoas revoltaram-se e viraram-se contra Marco, incinerando-o ali mesmo, num espectáculo de fogo e gasolina que encheria de orgulho todos os fãs de Sónia Brazão.
Na Shell a Olhar Por Mim de Marta Dartacão Gringo é a história verídica de uma ficção, no mínimo, estúpida.
Marta, uma adulta com mais de 35 anos e que ainda achava que a melhor noite se passava em discotecas, parou para abastecer numa bomba Shell, numa madrugada de "doidivanice".
Foi aí que reparou em Marco, o empregado que estava ao balcão, e sobretudo na forma como este perguntou:
- Quer aproveitar esta promoção de dois pacotes de Gorila por apenas dois euros?
Ela sentiu um sobressalto. Uma promoção só para ela. Nunca ninguém havia feito nada por ela. Já muitos haviam feito com ela. Mas por ela: nenhum. Ficou imediatamente apaixonada e não chegou a ver que o sobressalto que havia sentido tinha sido um reformado que atropelou à saída, que estava a verificar a pressão dos pneus.
Voltou diariamente à bomba, só para ver Marco, que agora lhe falava de promoções de Bollycaos, de Frizes de limão e, acima de tudo, dos dias em que a gasolina sem chumbo 95 estava mais barata 4 cêntimos. Marta, que tinha o depósito do seu carro atestado, começou a atestar o carro a desconhecidos, apenas para poder falar com Marco.
Foi aí que ela ganhou a alcunha de Madre Marta da Shell de Favões e Marco ganhou o prémio de vendedor do mês da zona norte de Favões.
Porém, chegou o dia da tragédia.
Marta, numa das madrugadas de "doidivanice", enganou-se e foi pôr gasolina à BP. Do outro lado de Favões, na Shell, acumulava-se uma fila de pessoas à espera da Madre Marta. Vendo que a santa gasolineira não chegava, as pessoas revoltaram-se e viraram-se contra Marco, incinerando-o ali mesmo, num espectáculo de fogo e gasolina que encheria de orgulho todos os fãs de Sónia Brazão.
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